Hoje estava marcado o julgamento no STF, de Recurso Extraordinário que trata sobre banheiros públicos para pessoas transgênero.
Conforme visualizado na agenda, a pauta foi excluída da agenda – mas precisamos estar atentos a todos os desdobramentos dessa temática: Ocorre que o uso irrestrito de banheiros por pessoas que se identificam com o gênero oposto ao seu sexo natural pode causar uma série de constrangimentos e riscos principalmente para as mulheres e crianças, bem como confrontar a liberdade de crença de pessoas e instituições que, a partir de sua confissão de fé, têm sua ética religiosa ferida por tal medida.
A presença de banheiros unissex poderá facilitar situações de assédio e abuso. Em ambientes escolares, o desconforto e a dúvida sobre a integridade dos estudantes do sexo feminino podem ter impacto direto no desempenho acadêmico.
Ademais, há o claro desrespeito às tradições de fé, em que muitas religiões têm ensinamentos e práticas específicas em relação à modéstia e observância do gênero de acordo com a biologia – feminino e masculino. A visão antropológica cristã, por exemplo, entende que Deus criou homem e mulher, sem abertura para outras interpretações, conforme diversos textos bíblicos, entre eles: Gênesis 1, 27 e 2,23; Deuteronômio 22,5; Salmos 139, 13-14; Efésios 5, 31-33.